Imagem de Google Imagens, editada por Tenda do Senhor

Santa Catarina de Sena nasceu em Sena, na Itália, em 25 de março de 1347. Era a vigésima quarta filha de uma família cristã. Seus pais eram Tiago e Lapa Benincasa.

Encontro com Deus

Em 1353, Santa Catarina de Sena teve sua primeira experiência sobrenatural. Ao regressar de um passeio à casa de sua irmã, aos seis anos, é favorecida com uma visão extraordinária de Jesus revestido de paramentos pontificais. O Divino Mestre pairava no ar, majestosamente, sobre a Igreja dos Padres Dominicanos.

Catarina era uma criança diferente das outras. Sempre se isolava, não participando das brincadeiras infantis. Vivia em constante oração e era uma criança muito feliz.

Há relatos que desde os seis anos ela subia as escadas da sua casa ajoelhada, sempre rezando a Ave-Maria.

Valores Religiosos

Os valores religiosos de Santa Catarina de Sena estavam cada vez mais fortes em seu coração. Aos sete anos, faz seus “votos perpétuos”.

Na adolescência, a família começou a pressioná-la para que se embelezasse um pouco com vistas a um futuro casamento. Santa Catarina de Sena concordou, notando, todavia, que tal comportamento lhe diminuía o fervor no coração.

Mas, arrependida do “pecado cometido” – se embelezar visando um futuro casamento – voltou às suas costumeiras orações.

Certo dia, após sua mãe ter-lhe apresentado o nome de um pretendente para as núpcias, Catarina reage de forma decidida: tomando uma tesoura, cortou o seu longo cabelo, que era o orgulho da família.

Após esse episódio, sua mãe deu-lhe como castigo todos os serviços domésticos. Catarina obedeceu sem reclamar até o dia em que seu pai notou uma pomba branca sobre sua cabeça enquanto a menina orava.

Os Dominicanos

Em 1362, depois de várias tentativas frustradas, aos 15 anos, Santa Catarina de Sena entra para a Ordem Terceira dos Dominicanos.

No princípio, não foi bem aceita. Essas reuniões só eram frequentadas por mulheres, em sua maioria idosas. Catarina só foi aceita porque sua mãe insistiu para que a aceitassem, pois ela estava ficando cada vez mais doente devido aos jejuns constantes.

Santa Catarina de Sena comportava-se como uma pequena freira, ainda que leiga, consagrada. Tinha dons místicos e tinha muita intimidade com Deus.

Influência

Santa Catarina de Sena, assim com o passar dos anos, foi ganhando muito influência no meio da sociedade, mesmo sendo uma mulher.

Santa Catarina de Sena escreve aos Reis Católicos, aos imperadores e até aos Papas. Ela viveu em um período certamente muito difícil para a Igreja. Prova disso é que os Papas ficaram exilados na França, em Avinhão, por quase 7 décadas.

Roma fica, sem dúvida, abandonada e revoltas e confusões são registradas.

Catarina, então, vai até Avinhão e consegue uma audiência com o Papa Gregório XI. Mesmo cumprindo todos os ritos e com máxima reverência, Catarina diz que o Papa tem que voltar à Roma e afirma estar sentindo na corte papal francesa o odor do inferno.

Após esse fato, o Papa Gregório XI retorna à Roma confiando na revelação do Senhor e da proteção prometida pelo Altíssimo.

Legado

Percebe-se a importância dessa mulher extremamente simples, pobre e analfabeta, que, sem saber ler ou escrever, ditava as cartas para uma irmã ou um secretário.

Santa Catarina de Sena faleceu em 29 de abril de 1380. Foi canonizada pelo Papa Pio II em 1461 e declarada Doutora da Igreja em 1970 por São Paulo VI.

Trabalho de conclusão da Disciplina Quadros de História da Igreja do Curso Luz e Vida apresentado pela aluna Maria Aparecida Pereira.

Escrito por Equipe Tenda do Senhor

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