Resumidamente, é a comercialização de bens espirituais, bençãos, orações, etc.
O que o Catecismo da Igreja diz sobre a simonia?
A simonia é definida como a compra ou a venda de realidades espirituais. A Simão, o mago, que queria comprar o poder espiritual que via em ação nos Apóstolos, Pedro responde:
“Pereça o teu dinheiro, e tu com ele, porque julgaste poder comprar com dinheiro o dom de Deus.”
(At 8, 20)
Desta maneira, Pedro obedecia à palavra de Jesus:
“De graça recebestes, dai de graça.”
(Mt 10, 8)
É impossível apropriar-se dos bens espirituais e comportar-se em relação a eles como um possuidor ou um dono, pois a fonte deles é Deus. Só se pode recebê-los gratuitamente dEle. Sendo assim, dizemos mais uma vez: caracteriza-se como simonia a comercialização de orações, objetos já abençoados, bençãos, etc.
Simonia é pecado?
Sim! A simonia, é um dos pecados contra o primeiro mandamento da Lei de Deus. Um dos pecados de irreligião, junto do sacrilégio e da ação de tentar a Deus em palavras ou em atos.
Exemplos de práticas de simonia são a comercialização de medalhas, terços, escapulários, objetos litúrgicos e paramentos abençoados; a venda de bençãos e orações; e a comercialização de sacramentos.