A história de Nossa Senhora de La Salette surge da França, no século XIX. A Virgem apareceu a dois pastorinhos, Melânia e Maximino, na pequena vila de La Salette, na Diocese de Grenoble.
A Virgem Maria apareceu vestida como as mulheres camponesas da região. Trazia em sua cabeça um diadema muito brilhante. Além disso, carregava uma pesada corrente sobre os ombros e outra, mais leve, com um crucifixo, um martelo e uma espécie de alicate.
Ela tinha uma fisionomia muito triste, chorava e dirigiu aos jovens mensagens de alerta. Nas mensagens, recomendava a conversão e a submissão à vontade de Deus, o respeito aos preceitos de Sua lei. Recomendava também mais religiosidade, mais dedicação à oração e à espiritualidade pessoal.
A Profecia e a Fundação da Congregação
Chegou a fazer uma profecia ameaçadora aos que blasfemavam contra seu Filho Jesus. Depois, Ela orientou os pastorinhos que contassem ao povo daquela região o que ela havia falado. Pediu que fosse construída uma Igreja e que fundassem uma Congregação. A própria Virgem Maria ela mesma ditou os fundamentos e as regras.
No dia 19 de setembro de 1851, D. Felisberto Bruillard, bispo de Grenoble, após pesquisa aprofundada, concluiu que a aparição de Nossa Senhora foi verdadeira e autorizou as peregrinações a La Salette.
Tendo recebido a aprovação de Roma em 7 de outubro de 1851, ele mandou construir um santuário dedicado a Nossa Senhora de La Salette. Esse santuário tornou-se a Basílica de Nossa Senhora da Salete no ano de 1878, por benção papal.
Palavras do Papa João Paulo II sobre La Salette
Neste lugar, Maria, a mãe sempre amorosa, mostrou sua dor pelo mal moral causado pela humanidade. Suas lágrimas nos ajudam a entender a gravidade do pecado e a rejeição a Deus.
Manifestam, ao mesmo tempo, a apaixonada fidelidade que Seu Filho mantém com relação a cada pessoa, embora Seu amor redentor esteja marcado com as feridas da traição e do abandono dos homens.