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Santa Maria, Mãe de Deus

No dia 1º de janeiro, a Igreja comemora o dia de Santa Maria, Mãe de Deus. É dia santo de guarda, dia de preceito e mistério. O título “Mãe de Deus” é o principal e mais importante dogma sobre a Virgem Maria. Todos os demais dogmas marianos (Imaculdada Conceição, Assunção ao Céu e Virgindade Perpétua) encontram seu sentido nele.

Nesta data, celebrava-se a festa chamada Circuncisão do Menino Jesus, que se referia a uma cerimônia dos judeus que acontece oito dias após o nascimento dos meninos.

Hoje, porém, a Igreja comemora a solenidade da Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus. Essa solenidade conclui a Oitava de Natal, um conjunto de oito dias desde o dia 25 de dezembro nos quais a Igreja celebra o nascimento de Jesus.

Justamente, no oitavo dia, Maria e José levaram seu filho para ser apresentado no Templo. Deram-lhe o nome de Jesus, como o anjo Gabriel havia falado na Anunciação.

Completados que foram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, como lhe tinha chamado o anjo, antes de ser concebido no seio materno.

Lucas 2, 21

É um dogma!

Os primeiros cristãos já costumavam chamar a Virgem Maria de “Theotokos”, que em grego significa “Mãe de Deus”. Uma antiga oração Mariana dos cristãos do Egito diz: “À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus”. Mas foi a partir do Concilio de Éfeso que essa afirmação tornou-se um dogma.

Ao celebrar o mistério da Maternidade Divina de Maria, a Igreja Católica a reconhece também como sua Mãe, pois ao longo dos tempos gera novos filhos para Deus.

Ao proclamarmos Maria como a Mãe de Deus, afirmamos que o Reino de Deus já está no meio de nós. O dogma da maternidade divina afirma que o próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo, entrou na história humana.

O Dogma e São João Paulo II

Em novembro de 1996, São João Paulo II explicou que “a expressão ‘Mãe de Deus’ nos dirige ao Verbo de Deus, que na Encarnação assumiu a humildade da condição humana para elevar o homem à filiação divina”.

Segundo ele, “esse título, à luz da sublime dignidade concedida à Virgem de Nazaré, proclama também a nobreza da mulher e sua altíssima vocação. De fato, Deus trata Maria como pessoa livre e responsável. Não realiza a encarnação de seu Filho a não ser depois de ter obtido seu consentimento”.

Escrito por Equipe Tenda do Senhor

Grupo de Oração Tenda do Senhor

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