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Amei!Amei!

Sobre sementes, árvores, leões e vida…

Conta-se que havia um jovem de Deus, cheio de medo da vida e de crescer, que se achava covarde e fraco demais para seguir. Isso nos remete a um filme bem antigo, que muitos já assistimos uma ou diversas vezes: O Mágico de Oz.

Sementes

A vida sempre nos apresenta situações para nos provar e nos fazer crescer. Porém, nós temos a teimosia de achar que todas as coisas estão boas do jeito que estão e que mudar nem sempre é necessário. Parece que temos medo da mudança.

Talvez, ludicamente falando, a semente de feijão também tenha medo de mudar. Ou melhor, não que seja medo, mas talvez comodismo. Ela está ali, semente, quietinha, realizando aquilo para o qual ela acha que foi feita: ser semente.

Um dia, alguém a coloca em contato com um algodão encharcado em água e a coloca num copinho para ver a sementinha virar planta. Ora, aquilo deve soar como um grande alarme, afinal, aquela sementinha que estava toda feliz em ser sementinha, agora se vê diante de uma situação nova: ela nunca mais será a mesma.

Crescimento e Desenvolvimento

A primeira coisa que acontece é desbotar. Todo aquele orgulho que ela tinha de ser uma sementinha de feijão de cor preta, agora vai se desmanchando naquele líquido gelado. O algodão começa a ganhar a cor da semente e a semente vai desbotando.

Passado mais algum tempo, ela percebe que algo dentro dela está diferente, está crescendo. É questão de tempo para nascer um pequeno, singelo e frágil caule e algumas raízes bem fraquinhas. E a semente percebe que não é mais apenas uma sementinha de feijão, mas que ela tem potencial para ser mais do que aquilo: ela é convidada pela natureza a ser um belo pé de feijão e mais ainda, ela é convidada a gerar novas sementes de feijão.

A Pequena Árvore

Com o tempo, aquela sementinha já não se parece mais com um caroço de feijão, como conhecemos, como ela se conhecia, mas agora já se tornou um bela planta. A única memória dos seus tempos de feijão é o resto de casca que ainda resta perto do seu caule, caída.

Ela pode vislumbrar um belo futuro, coisas novas, experiências novas. Ela percebe que foi preciso morrer como semente para crescer, e percebe que é preciso crescer cada vez mais para gerar vida e novas sementes. Enfim, um belo pé de feijão, cheio de vida, cheio de sementes, cheio de futuro…

O Jovem e o Mágico de Oz

Assim, aquele jovem lá do começo da conversa, que se apresentou como covarde, medroso, pode entender, nesse exemplo da semente do feijão: crescer é difícil, sair do lugar cômodo é complicado e pode doer, mas faz parte da vida.

E você deve estar se perguntando: ok, mas o que o filme O Mágico de Oz tem a ver com tudo isso? Pra nossa reflexão, trazemos apenas uma personagem: o leão.

O Leão

A princípio, o leão era um medroso, era um covarde. Tinha medo até mesmo dele. Nem parecia ser um leão, o rei dos animais. Era uma criatura que dava pena de olhar. Com o passar da história, ele tem atitudes que revelam exatamente o contrário, mas ele não consegue perceber.

E por quê? Porque estava no limite da sua covardia. Sua visão não conseguia enxergar além do que ele sempre achou. Ele se sentia semente, mesmo já sendo uma bela planta. No final do filme, ele percebe que a coragem que ele passou o tempo todo buscando já estava dentro dele e ele a demonstrou durante toda a sua jornada.

Vida

O que temos a te dizer hoje é que mesmo que você ainda seja semente, Deus te quer árvore; e mesmo que você ainda se veja como semente, mesmo já sendo uma árvore, Deus te quer livre de todo medo, de toda a covardia, assumindo os dons e talentos que Ele te deu!

Portanto, viva sem medo de crescer, e cresça sem medo da vida nova, pois Jesus Cristo é nossa Vida Nova!

Escrito por Equipe Tenda do Senhor

Grupo de Oração Tenda do Senhor

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