As três armas da batalha pela santidade, segundo São João Paulo II, são: a Santa Missa, a Confissão Sacramental e a Vida de Oração. Conforme o Magno Papa, são armas infalíveis para se alcançar a santidade.
As três armas da batalha pela santidade são a Missa, a Confissão e a Vida de Oração. Essas são armas infalíveis!
São João Paulo II, Papa
A Vocação à Santidade
A primeira e única vocação do ser humano é a santidade. Primordialmente, somos chamados desde toda a eternidade a sermos santos como o Pai é santo (cf. Mt 5, 48). Contudo, dentre todos os chamados que ouvimos durante toda a nossa vida, esse, o primeiro e mais importante, inegavelmente o mais fundamental, é esquecido, deixado de lado.
Temos, entretanto, a tendência a considerar que vocacionados são os que se tornam padres, religiosos(as) ou aqueles que se casam, dentre outros. Consideramos, ademais, as vocações humanas laborais, como ser médico, engenheiro, advogado, jornalista. Contudo, mesmo sendo vocações, não são a vocação fundamental, mas vocações-meio para chegarmos à nossa vocação fundamental: a santidade.
Ser santo é mais do que estar sobre altares, com auréolas na cabeça, pescoço inclinado e expressão serena (alguns nem tanto, claro!). Ser santo é ser um outro Cristo na terra, é ser cristificado! Porquanto, é obedecer o Pai em Sua Vontade. É deixar de lado nossos desejos, vontades e quereres, e assumir em nossas vidas o desejo, a vontade e o querer de Deus, trocando nossos sonhos humanos e limitados pelo sonho de santidade de Deus.
Mas não é fácil. E, sendo assim, o Senhor Jesus nos deixou as três armas da batalha pela santidade.
A Santa Missa
Das três armas da batalha pela santidade, a primeira é a Santa Missa, onde celebramos a Paixão, Morte e Ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele se faz Eucaristia por nós e para nós, se faz nosso Alimento. Inegavelmente, a Eucaristia é a fonte e o ápice de toda a vida cristã (cf. LG 11). Não há luta pela santidade longe da Eucaristia.
São João Maria Vianney dizia:
Se conhecêssemos o valor do Santo Sacrifício da Missa, que zelo não teríamos em assistir a ela. Cada Hóstia consagrada é feita para se consumir de amor em um coração humano.
Para São João Paulo II, a Eucaristia é:
…o tesouro da Igreja, o coração do mundo, o penhor da meta pela qual, mesmo inconscientemente, suspira todo o homem.
Ou seja: aquele que não se alimenta do Pão descido do Céu, da Eucaristia, não tem força nem coragem de seguir lutando.
A Confissão
Das três armas da batalha pela santidade, a segunda é a Confissão Sacramental. Quanto mais peso carregamos durante uma batalha, mais nos cansamos e tendemos a perder a luta. Dessa forma, a Confissão é a arma que nos lava, nos deixa leve e nos prepara para recebermos a Santíssima Eucaristia e seguirmos batalhando.
A Confissão reintegra o homem no contexto salvífico da aliança e o torna a abrir à vida trinitária, que é diálogo de graça, circulação de amor, dom e acolhida do Espírito Santo.
São João Paulo II
O Papa Emérito Bento XVI afirma:
A confissão ajuda a formar a consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixar-se curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito.
A Vida de Oração
Das três armas da batalha pela santidade, a terceira é a Vida de Oração. Orar ou rezar não é apenas repetir palavras decoradas lá na infância ou deixar a imaginação e a inteligência formularem textos e mais textos que se dirigem a Deus. Rezar ou orar é ter intimidade com Jesus. É dialogar com o Senhor, falando de si e ouvindo dEle e sobre Ele. Orar (ou rezar) é se fazer um com Jesus, assim como Ele é um com o Pai (cf. Jo 10, 30).
Ide com confiança ao encontro de Jesus e não tenhais medo de falar d’Ele! Porque Cristo é a resposta verdadeira para todas as perguntas sobre o homem e sobre o seu destino.
São João Paulo II
Dessa forma, Jesus nos espera de braços e coração abertos, com todas as nossas fraquezas, nossas dúvidas e misérias, do jeito que estamos. Afinal, Ele e somente Ele é a razão da nossa vida e tudo o que precisamos está nEle e vem dEle.
Refletindo
Tendo em vista, portanto, as três armas da batalha pela santidade, só nos resta uma coisa a fazer: nos mantermos fieis à Missa, frequentarmos regularmente o Sacramento da Confissão e fazermos da nossa vida uma oração.
A vocação do cristão é a santidade, em todo momento da vida. Na primavera da juventude, na plenitude do verão da idade madura, e depois também no outono e no inverno da velhice, e por último, na hora da morte.
São João Paulo II
Enfim, como está a sua batalha pela santidade? Como você está na sua batalha pela santidade?
Aprofundando
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