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Decote, biquíni, fotos e a Teologia do Corpo

Em meus estudos para o curso sobre a Teologia do Corpo de São João Paulo II, encontrei um testemunho muito interessante e que vou compartilhar aqui. Está no livro Amor Puro, do Jason Evert.

Jason conversava com uma jovem que teve relações sexuais com quinze rapazes em três meses. Ela tinha a fama de “fácil” e ele perguntou-a o porquê de viver assim.

E ela respondeu que era divertido ir às festas, ficar com os rapazes e ir pra cama com eles. Jason fixou os olhos nos dela e perguntou novamente. A moça começou a chorar, dizendo:

“Não, não é… meus pais estão se divorciando, e há tanto ódio na minha família que, só por um minuto, quando esses caras me abraças, sinto como se fosse amor. Sei que não é, mas pelo menos eu sinto como se alguém me amasse.”

Não tem tanto a ver com o decote grande e o tanto dos seios que você “pode mostrar”; nem tem tanto a ver com a pose que você vai tirar a foto na praia ou o tamanho do traje de banho. É a causa disso.

A causa do problema

A causa, meus amigos, muitas vezes é a carência e a falta de amor.

Prega-se o amor próprio nesse tipo de publicação, o “emponderamento”, mas na verdade isso tudo pode ser, no final, uma grande máscara para um problema muito maior.

A exposição do corpo assim, desse jeito, pode ser reflexo de carência. Quer ser desejada, abraçada, quer contato e carinho.

O xis da questão se resolve quando, de repente, há o encontro com o Amor de Deus.

O amor que fez com que Agostinho, que levava uma vida completamente devassa, mudasse de vida e viesse a se tornar Santo Agostinho, doutor da Igreja.

“Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova… Tarte Te amei! Trinta anos estive longe de Deus. Mas, durante esse tempo, algo se movia dentro do meu coração… eu era inquieto, alguém que buscava a felicidade, buscava algo que não achava… Mas Tu Te compadeceste de mim e tudo mudou, porque Tu me deixaste conhecer-Te. Entrei no meu íntimo sob a Tua Guia e consegui, porque Tu Te fizeste meu auxílio. Tu estavas dentro de mim e eu fora…”

Santo Agostinho em Confissões.

E Agostinho, voltando pra dentro de si, percebeu: não era amor que faltava, ele só não enxergava. Ele sempre este lá. Repito: Ele sempre esteve lá.

E vou dizer mais uma vez, pra você não esquecer: o amor sempre esteve lá.

Mas, antes, o coração de Agostinho estava obscurecido pelos vícios da bebida, do sexo e das honrarias. E nada disso preencheu aquele desejo legítimo e comum a todas as pessoas: ser feliz.

A Verdade Machuca

Curtidas, comentários, flertes, fotos, vídeos, saídas, festas… nada disso vai preencher esse vazio, a falta de amor. No final, a solução sempre esteve dentro, escondida. E a solução é o Amor.

Escrito por João Guilherme Ferreira

Membro da equipe apaixonado por Virtudes, Temperamentos, cerveja e pizza.

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