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As Indulgências e a Remissão das Penas Temporais

Mãos sujas e fumaça no escuro

Fotografia por Ian Espinosa o em Unsplash

A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela ação da Igreja que, enquanto dispensadora da Redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.

Catecismo da Igreja Católica, n. 1471

A indulgência pode ser parcial ou plenária, conforme redime parcial ou totalmente a pena devida pelos pecados. Todos os fiéis podem, pois, adquirir indulgências para si mesmos ou aplicá-las aos defuntos.

Como Lucrar uma Indulgência

Para lucrar uma indulgência, o penitente deve, portanto, cumprir algumas condições, as quais listamos a seguir:

  • Primeiramente, estar em Estado de Graça através da Confissão Sacramental;
  • Rejeitar todo e qualquer tipo de pecado, seja ele mortal ou venial;
  • Receber a Sagrada Eucaristia;
  • Rezar pelo Santo Padre, o Papa, ao menos um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória;
  • Cumprir a Obra Indulgenciada.

Obras Indulgenciadas – Indulgência Plenária

Obras Indulgenciadas – Indulgência Parcial

  • Usar um objeto litúrgico e bento, mas piedosamente (cruz, medalha, terço…)
  • Cumprir uma das Obras de Misericórdia (Corporais ou Espirituais)
  • Persignar-se com água benta, portanto em espírito de oração
  • Oração ao Anjo da Guarda
  • Oração do Veni Creator

As indulgências, longe de serem uma espécie de desconto ao empenho de conversão, mas são antes uma ajuda para um empenho mais pronto, generoso e radical. A condição espiritual para receber a indulgência plenária é a exclusão de todo o afeto a qualquer pecado, mesmo venial. Enganar-se-ia então quem pensasse que pode receber este dom com a simples atuação de algumas observâncias exteriores. Estas são requeridas, ao contrário, como expressão e apoio do caminho de conversão. Manifestam em particular a fé não apenas na abundância da misericórdia de Deus, mas também na maravilhosa realidade de comunhão que Cristo realizou, unindo de maneira indissolúvel a Igreja a si mesmo como seu Corpo e sua Esposa.

São João Paulo II, Papa (Audiência Geral de 29/09/1999)

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Escrito por Equipe Tenda do Senhor

Grupo de Oração Tenda do Senhor

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